No dia 28 de Janeiro de 2017, participei do festival Planeta Brasil, o qual reunia grande variedade de cantores nacionais e internacionais. Apesar de ter ido para ver alguns shows específicos, pude assistir apresentações de outros cantores que não conhecia ou sabia apenas uma ou duas música, e essa possibilidade de experimentar novos estilos musicais fez com que a experiência do evento fosse ainda mais sensacional.
O fato do evento durar 12 h faz com que o espectador entre em um processo de imersão com o festival e explore mais o cenário musical e o evento social. Por se dividir em quatro palcos, havia dispersão do número de pessoas, o que facilitava ver os shows bem de perto. Devido a grande variedade de shows o preço do ingresso é um valor justo, a infraestrutura atendeu a todas as necessidades sem ostentar e a circulação entre palcos era fácil.
Para a intervenção, a estrategia foi criar através de iluminação um ambiente mais acolhedor, que mantivesse o carácter inicial do espaço escolhido, ao mesmo tempo em que chamasse a atenção das pessoas aos redores e despertasse o interesse de frequenta-lo. A ideia é que através dos elementos de iluminação e de interação com cordas e árvores de maneira orgânica e espontânea, as pessoas pudesse interagir com a disposição e configuração de luzes unindo e apurando elementos táteis e visual.
A partir do livro "Lições de arquitetura" de Hertzberg foi possível fazer uma analise do espaço escolhido. O primeiro conceito analisado foi a gradação, onde, observa-se que ao andar pela praça sentimos uma mudança de carácter em relação a privacidade dos ambientes. Ao redores do coreto, por exemplo, a sensação é de estar em um lugar público, devido sua abertura e grade circulação de pessoas, porem quando se entra nos corredores ao redores da fonte a sensação é de estar em um lugar mais privado devido a delimitações causada pela arvores, pouca circulação de pessoas e pouca iluminação, mais ainda se tem a sensação de estar em um local privado quando se senta nos bancos, que são isolados pelas arvores e o qual raramente é se tem duas pessoas estranhas entre si dividindo o mesmo. A privacidade oferecida nos bancos dos corredores ao redor da fonte, favorece desde a leitura de um livro e escutar musicas, a utilização do espaço para atos ilícitos ou excesso de demostração afetiva. Os atos de iliticidade inibem a passagem de pessoas pelo local, principalmente durante a noite, quando a falta de iluminação artificial se evidencia. Essas atos podem se relacionar com o que Hertzberg chama de estrutura e interpretação, pois a forma especial determina o uso e a experiencia assim como o uso e a experiencia determinam a forma espacial. Por fim é possível perceber o conceito de urdidura, o qual a forma como cada individua interpreta e utiliza o espaço tece a trama.
A história do filme gira ao redor da personagem principal Clara, uma jornalista aposentada e viúva, que tem sua tranquilidade comprometida com a chegada de um representante de uma construtora, a qual planeja modernizar o condomínio Aquarius, o mesmo em que a jornalista mora. Clara, porem, resiste em se mudar, e com isso recebe propostas e ameaças, alem de gerar desentendimentos familiares. O filme retrata o contraste do velho e do novo, os laços afetivos que criamos espaço com o espaço, juntamente com nossa historia de vida e aspectos da vida social o ponto de vista coletivo e individual.
